sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alasca


Nem precisava ser tão bonito. Nesse gélido e longínquo pedaço de chão, o qual se espalha entre o Mar de Bering e o Oceano Ártico – e que, a partir de cidades como Anchorage, Juneau (capital do Alasca) e Fairbanks, pode ser explorado de trem ou de carro –, a natureza foi generosa: desertos a perder de vista, montanhas azuis, florestas que se esparramam por vales... Tudo numa imensa região que por centenas de anos foi habitada pelos esquimós e só tornou-se parte do território americano no século 19, quando os Estados Unidos compraram a área do Império Russo pela bagatela de US$ 7 milhões.

Os americanos acreditavam que os recursos naturais das terras frias seriam, no futuro, um senhor negócio. Acertaram em cheio: hoje, o Alasca é responsável pela produção de 30% do petróleo consumido no país. Porém, mesmo com o progresso e com o dinheiro que corre por ali, morar no Alasca ainda é um desafio que poucos encaram.

Assim, o maior Estado americano é também o menor em densidade populacional: tem cerca de 680 mil habitantes, 0,42 por metro quadrado. Um terço deles vive em Anchorage, a maior cidade do Estado, uma metrópole desenvolvida como qualquer outra, mas com um quê de interior. Há sim grandes avenidas, mas poucos prédios; famosas redes de hotéis e simples cabanas; corre-corre no centro financeiro e gente hospitaleira que cumprimenta mesmo sem conhecer.


Caminhar pelas ruas de Anchorage é mergulhar um pouco no dia-a-dia dos nativos. Inúmeras lojas vendem artesanato feitos pelos esquimós utilizando pele de animais, marfim e jade. Na maioria das vezes, são os próprios representantes das tribos que recebem os turistas. Para os que preferem moda às extravagâncias populares, boutiques apresentam um sem-fim de ofertas, desde os casacos mais pesados até minissaias – por incrível que pareça, as mulheres conseguem usar minissaia no Alasca.

Por: Viaje Mais/Laís Duarte

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